Lucas Amorim Magalhães estava internado desde o dia do crime e fez uma cirurgia na perna. O lutador havia sido baleado durante intervenção policial.
A defesa de Lucas apresentou na defesa incidente de insanidade mental, alegando que o suspeito estava em "surto psicótico de perseguição".
A equipe jurídica do suspeito também havia solicitado a suspensão dos efeitos da prisão preventiva para que o lutador responda pelo crime em liberdade ou com medidas cautelares, como uso de tornozeleira eletrônica ou internação compulsória em clínica psiquiátrica.
"Há um incidente de insanidade mental em andamento. Ele foi subentendido a uma avaliação de perita psiquiatra particular atestando a condição de saúde e o acometimento de transtorno mental", disse a defesa do lutador.
Desde o dia do crime, Lucas estava internado no Instituto Doutor José Frota (IJF), sob escolta policial, aguardando uma cirurgia na perna baleada por um policial que reagiu no momento que ele tentou atacar um agente.
Porém, no dia 7 de julho, ele foi transferido para um hospital particular, a pedido da família, para poder realizar o procedimento na outra unidade de saúde
Sete feridos e ordem para lamber sangue
Durante a audiência de custódia, o juiz levou em consideração, entre outros fatos, que Lucas atacou pelo menos sete pessoas e ainda mandou que uma das vítimas lambesse o sangue do idoso. Diante da recusa, ele agrediu a vítima com murros, socos e golpes de furador de coco na cabeça.
"No que tange aos indícios de autoria do delito, salienta-se que as testemunhas reconhecem, sem sombra de dúvidas, o acusado preso em flagrante, como o responsável pela prática delituosa. Logo, diante do que foi exposto, as provas colhidas até o presente momento informam, inicialmente, sobre existência de indícios suficientes de autoria e materialidade do delito", disse o juiz.
Para o juiz , a prisão preventiva de Lucas é necessária para garantir a ordem pública.
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